Ontem na faculdade, na aula de
administração, falamos sobre Henry Ford, e fiquei impressionado com seus feitos,
como disse o professor “ele foi uma pessoa iluminada”, mesmo não tendo muito jeito com dinheiro e
preferindo o chão de fábrica, ele conseguiu
um império. Realmente um grande empreendedor, que soube identificar o
que faltava. Falamos também sobre visão de empreendedor, e discutimos que não adianta apenas nós acreditarmos em um produto, tem que existir a pesquisa de mercado, e mesmo esse sendo um assunto de marketing é importante.
Henry Ford
(Inventor norte-americano)
30/07/1863, Greenfield Township, Michigan
07/04/1947, Dearborn, Michigan
30/07/1863, Greenfield Township, Michigan
07/04/1947, Dearborn, Michigan
Parecia não haver futuro
para os automóveis do início do século 20: eram caros, difíceis de dirigir e de
fazer funcionar. Até que Henry Ford criou a fábrica moderna e um carro simples,
acessível e fácil de usar. Lançado em 1908, a 850 dólares cada, o Modelo T foi
um sucesso e foram vendidos 15 milhões em cerca de 20 anos. Ao contrário dos
outros modelos, não eram brinquedos quase artesanais para os ricos se exibirem
e sim um produto em série para usar todos os dias.
Para ter um produto mais barato, Ford inventou a linha de montagem. As várias etapas de fabricação foram distribuídas ao longo de uma esteira rolante e cada empregado deveria acoplar um componente padronizado. A idéia era evitar hesitações e perda de tempo.
Gente de todos os Estados Unidos foi atraída pelo trabalho que era repetitivo e cansativo, mas bem pago: cinco dólares por jornada de oito horas de trabalho - o dobro do que se pagava na época por 12 horas. Além da criação de uma classe média, essas mudanças provocaram grandes transformações econômicas e sociais, conhecidas como fordismo.
Com o avanço de Ford e seus concorrentes, de fornecedores de peças, de revendedores e oficinas de reparos, os postos de gasolina e as estradas asfaltadas se multiplicaram. Com o carro, as pessoas puderam viajar mais e morar longe das áreas centrais. A poluição, o barulho, os acidentes e os congestionamentos substituíram outros problemas urbanos: no início do século, os cavalos espalhavam em Nova York mais uma tonelada de esterco e 200 mil litros de urina por dia.
Nascido e criado numa fazenda, passou a infância desmontando coisas, especialmente relógios. Começou a carreira como mecânico, engenheiro e, depois, tornou-se dono de um império com siderúrgicas, usinas, navios, ferrovia e minas de carvão. Apesar de empresário genial, era mau administrador. Gostava da fábrica e não do escritório. Não tinha paciência para balanços, detestava banqueiros e mantinha dinheiro vivo no cofre.
Também não era muito bom em marketing. Durante 19 anos, produziu apenas o Modelo T preto. Um dos slogans da campanha de vendas era exatamente esse: você pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Lançou o Modelo A em 1927, com mais cores, mas já estava sendo ultrapassado pela General Motors.
Ford sofreu seu primeiro acidente vascular cerebral em 1938, o que o afastou da vida pública. Ele morreu aos 83 anos de hemorragia cerebral. O fordismo teve seu ápice após a Segunda Guerra, e, nos anos 1970, houve queda da produtividade e lucros, o que obrigou a uma revisão da filosofia produtiva criada e implantada pelo fundador do império Ford.
Para ter um produto mais barato, Ford inventou a linha de montagem. As várias etapas de fabricação foram distribuídas ao longo de uma esteira rolante e cada empregado deveria acoplar um componente padronizado. A idéia era evitar hesitações e perda de tempo.
Gente de todos os Estados Unidos foi atraída pelo trabalho que era repetitivo e cansativo, mas bem pago: cinco dólares por jornada de oito horas de trabalho - o dobro do que se pagava na época por 12 horas. Além da criação de uma classe média, essas mudanças provocaram grandes transformações econômicas e sociais, conhecidas como fordismo.
Com o avanço de Ford e seus concorrentes, de fornecedores de peças, de revendedores e oficinas de reparos, os postos de gasolina e as estradas asfaltadas se multiplicaram. Com o carro, as pessoas puderam viajar mais e morar longe das áreas centrais. A poluição, o barulho, os acidentes e os congestionamentos substituíram outros problemas urbanos: no início do século, os cavalos espalhavam em Nova York mais uma tonelada de esterco e 200 mil litros de urina por dia.
Nascido e criado numa fazenda, passou a infância desmontando coisas, especialmente relógios. Começou a carreira como mecânico, engenheiro e, depois, tornou-se dono de um império com siderúrgicas, usinas, navios, ferrovia e minas de carvão. Apesar de empresário genial, era mau administrador. Gostava da fábrica e não do escritório. Não tinha paciência para balanços, detestava banqueiros e mantinha dinheiro vivo no cofre.
Também não era muito bom em marketing. Durante 19 anos, produziu apenas o Modelo T preto. Um dos slogans da campanha de vendas era exatamente esse: você pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Lançou o Modelo A em 1927, com mais cores, mas já estava sendo ultrapassado pela General Motors.
Ford sofreu seu primeiro acidente vascular cerebral em 1938, o que o afastou da vida pública. Ele morreu aos 83 anos de hemorragia cerebral. O fordismo teve seu ápice após a Segunda Guerra, e, nos anos 1970, houve queda da produtividade e lucros, o que obrigou a uma revisão da filosofia produtiva criada e implantada pelo fundador do império Ford.
O que é o fordismo?
Fordismo
é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford,
cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este
sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado
numa linha de montagem.
Foi
aplicado através:
- Princípio de
intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos
equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
- Princípio da
economicidade: consiste em reduzir ao
mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação. Por meio desse
princípio, conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos à sua
empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem
como do pagamento de salários. A velocidade de produção deveser rápida. “O
minério sai da mina no Sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao
consumidor, na Terça-feira, à tarde” (Ford, 1922, p. 77).
- Princípio de produtividade:
consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período
(produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o
operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e o empresário ter maior
produção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário